Atendendo a que foi detectada e inclusivé apanhadas vespas europeias no recinto escolar.
A mais amarela é a europeia (Vespa crabro) e a mais escura é a asiática (Vespa velutina)
Atendendo a que as vespas, podem ser perigosas para os humanos e na impossibilidade, por desconhecimento da sua localização, de procedermos à destruição do ninho, decidimos, como medida minimizadora do risco, contruir armadilhas artesanais para captura de vespas.
Porque não deixa de ser importante e porque há diversos anos que nos batemos contra a poda das árvores, realçamos que a presença das vespas é mais intensa, para não dizer exclusivamente, numa árvore, Chorão (Salix babilónica) que sofreu uma forte poda no ano anterior. Como é habitual isso provocou uma reação natural de rebentamento de novos ramos com muita seiva, muito viçosos, o que atrai imensos insectos para comer a seiva elaborada, rica em nutrientes. As vespas procuram esses locaais por ser mais fácil assim caçarem outras abelhas, que apanham e decepam, para levar para o seu ninho as partes ricas em proteínas, geralmente o tórax.
No módulo “Riscos Naturais” que estamos a lecionar aos alunos do Curso Vocacional de “Protecção Civil”, apesar de não se fazer referência ao caso, pareceu-nos fazer todo o sentido, proceder a esta actividade.
Nesta actividade prática, utilizamos um preparado caseiro e um produto especifico que podemos ver nas fotos.
A preparação caseira, foi feita com vinho branco, groselha e cerveja preta, em partes iguais.
Como recepientes transformamos garrafas de 1,5l de água, como se pode ver nas imagens, cortando e invertendo a parte do gargalo, que permite a entrada das vespas e as impede de sair porque elas tentam sair voando junto às paredes da garrafa. Na parte superior, colocamos uma cobertura, para impedir que a água da chuva, entre a altere a concentração da mistura.
Daqui por alguns dias verificaremos os resultados, que serão melhores se o tempo aquecer ligeiramente.
Professor: Gastão Antunes